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tendência do dólar e economia
INSPIRAÇÃO EXPRESSA
”O trabalho duro ganha do talento quando o talento não trabalha duro”
- Kevin Durant, 2x campeão da NBA
Para onde o dólar vai?
Muita volatilidade. Por mais que essas tenham sido as primeiras palavras dessa seção na newsletter no mês passado, nesse mês não poderia ser diferente. Na verdade, o que mudou foi que não chegamos mais perto da moeda norte-americana cotada à R$5,00.
Embora tenhamos flertado com uma queda na semana do dia 13, muito motivados por uma melhora do cenário econômico global, o fiscal brasileiro ainda é motivo de preocupação. Por isso, vemos a moeda do Tio Sam continuamente em alta, e infelizmente o cenário não é promissor.
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O dólar pode voltar a baixo de R$5,00?
Long-story Short, essa é um circunstância improvavel para 2024, segundo a visão de especialistas... O cenário como um todo não tem contribuído. Na visão do planejador financeiro, CGA e sócio da The Hill Capital, Marcelo Bolzan, parece que o Banco Central Americano vai manter as taxas de juros em patamares elevados por um tempo maior que o esperado, e isso acaba drenando o excesso de liquidez global para os Estados Unidos, como o pessoal da Faria Lima costuma chamar: flight to quality. Isso gera uma demanda maior por dólares, elevando a cotação da moeda.
Além disso, como falamos na seção anterior, o fiscal brasileiro é um fator de preocupação. Fica cada vez mais claro que o governo continuará acelerando os gastos, aumentando o déficit fiscal e por consequência deixando o país mais vulnerável e volátil aos eventos macroeconômicos globais. O real apontando como uma das moedas que mais se desvalorizou contra o dólar americano é um dos sintomas dessa situação. E como já repetimos algumas vezes, tentar acertar a cotação e o "melhor momento" fica ainda mais desafiador com os pontos que levantamos acima.
Porque pagar em dólar americano e não em outra moeda?
É muito dificil efetuar recomendações do melhor momento para fechar, mas o que podemos passar com uma certa tranquilidade é: Se puder fazer sua operação em USD, faça! "Ah, mas minha operação é para Malásia", converse com a contraparte e, se ela aceitar, faça o câmbio em USD.
O motivo disso é simples: Liquidez. Os custos de trocas são determinados pela oferta e demanda, quanto maior for o volume e frequência dessas trocas, menor vão ser os custos para se transacionar. Essa regra clássica é observada com frequência nos mercados, e no câmbio comercial de sua empresa não poderia ser diferente. O USD por ter a maior liquidez global acaba sendo a moeda com o menor custo de transação em grande parte das paridades estabelecidas, logo, costumamos observar uma maior eficiência quando os fechamentos ocorrem com o USD. A provocação inicial da Malásia pode ser fora da realidade e do nosso cotidiano, mas é comum que moedas menos líquidas tenham um custo de aquisição maior, sempre que possível, utilize o dólar americano em suas operações. Se não for possível, o euro segue sendo uma segunda boa alternativa.
Trading pizza for Bitcoin
Qual foi o mais caro que você pagou por duas pizzas grandes? Se você gosta de uma boa pizza, provavelmente já pagou mais de R$200 por esse pedido. Agora imagine pagar cerca de R$3,6 bilhões de reais, foi isso que um norte-americano fez.
Em 2010, o programador Laszlo Hanyecz ofereceu em um fórum 10.000 Bitcoins (o que valia cerca de 42 dólares na época) para quem trouxesse duas pizzas grandes para ele. Foi só 4 dias depois que um jovem de 19 anos aceitou o pedido e levou as pizzas para Laszlo, realizando a primeira negociação com Bitcoin no mundo real. Espero que o jovem tenha guardado esses bitcoins, que valem cerca de 3,6 bilhões de reais nos dias de hoje.
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